quinta-feira, 12 de março de 2009

A alegria do segredo ou o segredo da alegria



Alegria, o que será isto? Será que é o ato de sorrir, por exemplo? Será que alegria é o mesmo que felicidade?
Tantas perguntas no inicio de um texto, bem não seria diferente sendo quem vos escreve, deixando os rodeios e questionamentos de lado esse tema sempre me despertou interesse e motivou-me bastante. Principalmente por acontecimentos presentes a minha história de vida bem como das pessoas que passaram por ela.

Falar sobre esse tema pra mim já é uma verdadeira alegria e pesquisar sobre ele tem sido a cada dia mais enriquecedor e salutar, esse tema tem sido a tônica dos nossos encontros de célula nesse mês de janeiro e por ser um assunto ambicionado por todos e até certo ponto intrigante, percebi a oportunidade de fazermos uma reflexão no inicio desse novo ano. Você deve estar se perguntando o porquê desse assunto e eu vou esforçar-me para mostra-lhes esse tesouro que nos foi deixado.

Bem, é bastante corriqueiro que nos dias que antecedem a virada de ano façamos um apanhado de tudo que passamos durante o mesmo, recordamos de fatos que nos ocorreram que foram bons e outros que não foram tão agradáveis, mas que projetamos, sonhamos e vislumbramos, com o intuito de que nossas expectativas e metas fossem cumpridas e com isso viesse a tão sonhada felicidade. Engraçado de repente surge a palavra felicidade como um sinônimo ou para quem sabe se contrapor a alegria. Lembra-se que perguntei o que seria essa alegria? Pois é, será que alegria é o mesmo que felicidade? Bem eu também achava que era, mas para meu espanto não o é.

Meditando na bíblia na carta do apóstolo Paulo aos moradores da cidade de Felipos, colônia de Roma na região da Macedônia, nas redondezas da Ásia menor, descobri um achado valioso, em seus relatos de amor e contentamento Paulo nos fala sobre a alegria e nos destrincha as dúvidas levantadas anteriormente. Através de seus relatos, ele nos mostra que em contraposição a felicidade, a alegria não está relacionada ao bom andamento dos nossos sonhos e projetos, daquilo que se deteriora com o tempo, ou mesmo que se desgasta não se baseia em nossas conquistas. A verdadeira alegria é algo que transcende as nossas circunstancias, sendo-as positivas ou negativas, essa alegria não é um estado passageiro, não é condicional mas se trata de algo que cremos e vivemos, um contentamento pleno e perene.

A alegria que Paulo nos mostra é o fruto da vida de Cristo expressa em nosso dia-a-dia, ao ler esta carta endereçada aos filipenses, percebi que a alegria de Paulo entra em colisão com o conceito atual de alegria porque confundimos alegria com felicidade. Você deve estar dizendo, é a mesma coisa, mas a felicidade diz respeito a um estado momentâneo de prazer, depende das nossas circunstancias geralmente daquelas que são bem sucedidas. Chegamos ao ponto crucial, mas o que acontece quando as circunstâncias vão mal, ou seja quando seus entes adoecem ou morrem, quando o carro bate, o casamento se desgasta, enfim quando tudo vai mal. Ainda sim é possível vivermos bem, digo alegres?

Aí entra a alegria contrastando-se a felicidade, ela é mais profunda, mais densa e mais forte, é a convicção confiante do amor de Deus, de sua obra em minha vida de que Ele estará presente sempre não importando as circunstâncias. A felicidade depende de circunstâncias mas a alegria é Jesus em nós. Segundo Charles Swindoll, “a alegria é um contentamento profundo que transcende as circunstâncias difíceis e extrai o Maximo prazer de toda boa experiência.

Continua........


Com Amor e Carinho, Flávio Filho

Em Tempos de Crise.....


Em tempos de crise leão vira gatinho e cachorro vira rato, "o bicho pega".
Mas deixando o populacho de lado, a grande verdade é que a crise é difícil e chega para todos sem cerimônia, aviso prévio ou pompas, a crise sempre nos pega de jeito, devo confessar que até me dá arrepios, mas vamos lá. Porque será que a crise consegue nos abater tanto? Acho eu que um dos principais motivos é que nunca esperamos que isso aconteça conosco, a bem da verdade também creio que o ser humano em sua essência é muito soberbo.

O que me impressiona é o nosso comportamos, jamais conseguimos gerir, administrar um momento de crise de maneira adequada, não confunda as coisas, crise não é contratempo, é um momento difícil e muito complicado. Queria encontrar uma definição mais precisa daquilo que estou comentando e encontrei, aí vai "crise" segundo dicionário Houaiss, dentre alguns de seus significados, quer dizer "fase de transição entre um surto de prosperidade e outro de depressão, ou vice-versa", é uma transição súbita e violenta. Você deve estar se perguntando o porquê disso e eu respondo são fatos da minha vida e da vida de outras pessoas que eu convivo e me chamam atenção porque acabo sempre as relacionando a bíblia e seus preciosos ensinamentos através de suas histórias, a quem diga que deveriam ser estórias, paciência.


Pois bem, me lembrei da HISTÓRIA de um profeta que atendia pelo nome de Elias, esse rapaz mesmo que você deve se lembrar agora, resumidamente Elias era um profeta enviado por Deus para falar mais precisamente ao rei e rainha da época, Acabe e Jezabel (que nome ridículo), de seus desatinos, estou muito bondoso hoje, para com Deus. Um belo dia Elias resolve trocar figurinhas como profetas encapirotados de Jezabel e os chama para um desafio, se os profetas de Jezabel soubessem no que estavam entrando e o que aconteceria jamais tinham entrado nessa, não por Elias, mas por quem estava por trás de Elias, é Ele mesmo, o Deus Altíssimo, após perderem o desafio não só foram humilhados, mas também acabaram por perder a vida. Aqui começa nosso aprendizado. (I Re 18)

Você se lembra da definição do dicionário Houassis, “transição da prosperidade para a depressão, pois bem, acho eu, conjecturo eu, somente nos meus pensamentos tenho a idéia que Elias no fundinho do seu coração se achou o bambambã, derrotou “sozinho” e depois com outros mataram 450 homens, detalhe “profetas”, aí começa a peleja de Elias, logo Jezabel soube do acontecido e prometeu a Elias que no prazo de 24 horas sua cabeça estaria numa bandeja, o homem simplesmente se desesperou, como dizem os garotos hoje vazou, não quis saber se quer de viver entrou em parafusos, totalmente desiludido, sabe o que foi isso, crise, Elias literalmente entrou em crise. Quem diria Elias profeta de Deus enviado pelo Próprio em crise? Pois é pra ver que até homens com Deus passam por perrengues. Ele tem propósito em tudo.

Disso tudo absorvo algumas lições importantíssimas para nossa vida:

1. A crise é uma incógnita, ocorre subitamente, atingindo a todos, não distinguindo posição social, espiritual ou qualquer outra, não observa sexo, nível social, financeiro, religião, quando vem é impiedosa.
2. Durante a crise não tome medidas extremas, não se desespere, tente se ficar imóvel no mínimo, mantenha a calma e reflita.
3. Na crise descanse, e descanse em Deus, mesmo sabendo do problema, saiba que quando Ele quer tudo acontece.

Quando Elias se viu totalmente envolto pela nuvem da crise, Deus o fez descansar, lançou sobre ele um pesado sono, falou com ele através de um anjo e lhe deu provisão, eu sei que muitas vezes estamos tão imersos nos problemas, ele nos suga de uma forma tão arrebatadora mas a bíblia nos diz que tudo que acontece em nosso sistema e me reporto a tudo compreensível e conhecido só acontece ou se mantém pelo seu consentimento e a força do Seu braço. Por isso em tempos de crise imirja na provisão do Senhor, descanse n’Éle, ouça sua voz e se permita ser suprido em tudo por Ele. Amém


Com Amor e Carinho, Flávio Filho

O Retorno



Que bom estar de volta, depois de um longo período de abstinência da escrita, estamos de volta pra de alguma forma contribuir, sem nenhuma pretensão, para o bem-estar de todos e meu também.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Revelação: Espanto ou Transformação



Quando Paulo em sua jornada de perseguição aos cristãos na estrada em direção a Damasco se deparou com o “resplendor de uma luz que vinha do céu”, caiu literalmente em terra, tombou ante o Senhor, que lhe perguntou: "por que me persegues"? Notem que naquele momento o Senhor se revelara a Paulo de maneira poderosa, onde o próprio Paulo reconhecendo Jesus pergunta: “Que queres que eu te faça?” Tal pergunta só foi possível por que a revelação gerou no coração de Paulo transformação.

No desenrolar da história constatamos que Paulo não estava sozinho, mas com ele havia outros homens, “..... E os varões que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém .....” (At 9:7) . É de se espantar que hoje em dia muitos de nós passemos pelas mesmas circunstâncias que esses homens passaram, vêem a revelação do Senhor diante de seus olhos, mas nada os acontece, são somente espectadores, apenas espantam-se mais continuam suas vidas rigorosamente iguais. Percebam ainda mais, eles somente param, enquanto Paulo se prostra por não conseguir resistir à presença e a atuação do Senhor em sua vida.

Aprendo uma lição interessante disso, por maiores que sejam as revelações do Senhor para as nossas vidas, ministérios, igreja, de forma natural ou sobrenatural, jamais poderemos cumpri-las se de fato não cairmos com os nossos rostos em terra diante do Senhor e perguntarmos a ele o que devemos fazer. É possível sermos derrubados pelo poder de Deus e continuarmos de pé, espiritualmente falando, não nos submetendo a sua vontade. Aqueles homens poderiam ter sido jogados ao chão, mas seria apenas uma demonstração de força e poder do Senhor, jamais se humilhariam de coração diante do Altíssimo, ou se renderiam a presença gloriosa do Senhor em suas vidas. Sabemos que por onde Jesus passou houve transformação, só não para aqueles que não se permitiram viver a deleitosa mudança e continuaram os mesmo, a exemplo de Judas e outros.

Assim temos sido, na maioria das vezes, espantados, mas não transformados; atônitos, mas não rendidos; preferindo sacrificar a obedecer; usufruindo, mas nunca renunciando, preferindo o pecado a submeter-se a santificação. Muitos têm se espantado ao ver Jesus operando, são obrigados a parar para contemplar as maravilhas, mas é apenas uma pausa no caminho para baixo.

Estes homens serviram de guia, sem dúvida, a Paulo para Damasco, visto que a luz do céu o tinha cegado temporariamente, embora precisassem reconhecer que, mais que Paulo, eles precisavam de um guia. São cegos que pensam ter a luz, mas suas almas, corpos, mentes e corações, andam nas mais profundas trevas, assim são muitos em nosso meio hoje.

Precisamos urgentemente nos prostrar, cair em terra diante da luz resplendorosa de Jesus, da revelação que o Senhor tem dado a nossa geração, derramar o nosso coração em sua presença, buscar a Sua face, sermos transformados de glória em glória e não meramente espantados, mas nos dispormos a cumprir com diligência e perseverança sua obra e avançar poderosamente para o alvo de saquear o inferno e conquistar vidas.
E disse o Senhor: Levanta-te e entra na cidade e lá te será dito o que te convém fazer. (At. 9:6).



Com amor e carinho, Flávio Filho.

Aprendendo a Confiar




“Você é abençoada, pois creu que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.” Lc. 1:45


Nossa vida ou a maneira como a levamos muitas vezes se parece a um motor de ar condicionado desses hoje ditos ambientais com aqueles termostatos, esses presentes em nossos carros ou em nossas casas, que não operam de forma continua, dando sempre aquela parada e depois começando o ciclo novamente. Esse é um prático exemplo que nos ajuda a compreendermos o que é essa tal intermitência. Pois nada mais é do que as sucessivas interrupções nos curso de nossas vidas, estou falando da inconstância, das frustrações, da “pisada na bola”, gerando em nós uma profunda insatisfação e muitas vezes entristecendo familiares, amigos, que é motivada pela falta de continuidade.

Falo aqui dos nossos altos e baixos, de dificuldades, deslealdades, falo em termos dos nossos atropelos emocionais, espirituais, profissionais e familiares (pessoais). Por favor, não me entenda mal, não é que não tenhamos problemas ou não possamos errar, não é isso, mas me refiro a essa vida que simplesmente não anda continuamente, é inerte, é travada, que não é plena, porque é exatamente assim que muitos de nós vivemos.

Estamos alegres hoje, amanha profundamente infelizes, depois serenos demais e no próximo instante muito irritados, muito espirituais e minutos depois altamente carnais, é isso que quero abordar, essa inconstância. Esses momentos intermitentes, penso serem um reflexo do desarranjo ocasionado em alguma área de nossas vidas e que às vezes pensamos não ter nenhum relacionamento com as demais, e é ai que nos enganamos, porque não somos só espirituais, somos carnais também, não somos só emocionais e não racionais.

Somos o todo, porque as diversas áreas de nosso ser estão interligadas e aí aproveito para constatar o óbvio, que se meu relacionamento com Deus é falho será falho com meu irmão, se me desleixo na saúde física, a saúde espiritual será um caos e vice-versa, e aí novamente constato que essa intermitência é gerada pela fragmentação dessas áreas na ilusão de setoria-las. Percebo então que a maneira como somos e vivemos acaba por ser o reflexo de como conseguimos harmonizar cada área de forma plena.

È aqui que nossa jornada começa, vemos que essas características não são pertinentes a era pós-moderna, mas o próprio conteúdo bíblico nos mostra essa intermitência bem presente na vida dos servos de Deus, vemos o próprio povo na saída do Egito e em toda sua peregrinação pelo deserto mostrando traços marcantes dessa interrupção mesmo com todo o amparo miraculoso. Encontramos uma gama de eventos que nos reportam isso, mas a pergunta que faço, é o que poderia quebrar esse ciclo literalmente falando? O que fazer? Qual ou quais os exemplos seguir?

Então observando atentamente a vida de Maria percebi que poderemos pegar o gancho no exemplo dela para quebrar essas interrupções, este “gancho” é a dependência no Senhor, a crença cega de que o Senhor cumprirá suas promessas para nossas vidas. Percebam que depois do encontro de Maria e Isabel, esta diz: “Bem-aventurada a que creu porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor”..., ou seja, você é feliz por ter crido no Senhor.

São as atitudes que nos diferenciaram de todo o resto, como a de Maria que creu indubitavelmente que o Senhor cumpriria aquilo que havia dito, mas identifico outras nuances interessantes nesse texto. Maria não somente creu, aí você deve estar falando, mas isso não é o principio? Sim, mas não para nisso. Veremos três pontos importantes no texto que se deu com Maria, mas que são princípios universais e que estão presentes na bíblia e no contexto das sociedades.

São estes os princípios:


Nos cercamos de pessoas que reforçam nossos comportamentos e convicções. (Lc. 1:39-40)

Creio que para uma mulher seria bastante desonroso engravidar sem estar casada, ou melhor, prometida para se casar, tendo em vista os costumes daquela época. As mulheres deveriam apresentar uma conduta moral ilibada principalmente pela reputação do noivo. Mas Maria estava grávida do Espírito Santo, pela visitação do Altíssimo.
Quem acreditaria em tal argumento? O próprio noivo acreditou? Mas vocês lembram porque ela era bem-aventurada, porque ela creu e faria de tudo para ser obediente.
São dessas quebras em nossas vidas a que eu me reporto, estava tudo bem, Maria iria casar provavelmente teria filhos como teve, uma vida bem comum, mas de repente o anjo aparece. E agora? O que fazer? Crer e tomar algumas atitudes.

Maria faz exatamente o que todos fazem, e é este o principio, buscamos as pessoas que respaldarão nossas atitudes e pensamentos, porque precisamos dar continuidade ao crer.

É interessante como isso é verdade, aí percebemos as pessoas e a motivação do coração, os criminosos buscam os criminosos, justos os justos, queremos pessoas para nos espelhar e foi isso que Maria fez buscou seu par em Isabel. Afinal Isabel esperava João Batista, primo de Jesus naturalmente falando, mas sim o profeta que anunciaria a vinda do Messias.
Você não busca pessoas más para se espelhar se você é justo, você busca pessoas que por sua conduta lhe edificarão ( sem o jargão evangélico), os maus não tem amigos tem cúmplices, políticos tem correligionários ( interesseiros partidários). Mas você só encontra verdadeiros amigos nas pessoas que lhe ajudam a ser melhor, encontramos pessoas que falam não o que queremos ouvir, mas o que precisamos, caso contrário nós destruímos nosso projeto de vida. I Re. 22:1-37 - I Cr. 18:1-34

O exemplo mal está nessa referencia acima, o rei Acabe, como sempre, em toda sua trajetória de erro busca em seus profetas o respaldo para seus interesses, Acabe não houve Deus por intermédio de Micaías e morre. Por isso morremos quando somos nutridos por pessoas que reforçam nossos comportamentos destrutivos e achamos vida pelos que fortalecem nossos pensamentos dignos.


Não despreze a primeira impressão, discirna e considere. Lc. 1:41-46

Percebam as reações existentes no encontro de Maria e Isabel, as duas são tomadas pela presença do Espírito Santo em suas vidas. Isabel é nitidamente possuída pelo Espírito Santo de tal forma que a criança em seu ventre se estremece de alegria pela saudação e presença de Maria. Enquanto que Maria após a saudação de Isabel se põe a cantarolar, ....”Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”...., me desculpem a linguagem nada formal, sabe aquela que falamos com os amigos mas “que doideira é essa? É isso mesmo que você está pensando, aquelas situações muito perturbadoras, aquele falta de “feeling” ao conhecer uma pessoa, ou uma profunda empatia, “não estou certo se devo fazer isso ou não”, são essas e outras coisas, são aquelas situações que algumas vezes nos acomete de modo inexplicável em que ficamos com “pulga atrás da orelha”, ou aquela sentimento de “bate pronto”. E é disso que eu falo, não podemos desconsiderar essas situações porque são elas que em determinadas circunstancias nos livram de um mal.

Agora isso não quer dizer que andaremos tateando, tendo sensações corrompidas e distorcidas e resolvendo tudo, não é isso, não é respaldo para não nos relacionarmos com as pessoas, para não obedecermos, porque muitas vezes isso é fruto de nossa inveja, ciúme, orgulho, desconfiança, não uma sensibilidade espiritual. Lembram-se do sonho da mulher de Pilatos e de sua advertência na véspera da crucificação de Cristo. Mt. 27:19.

Sabe, algumas vezes isso acontece comigo, só para exemplificar, uma vez acordei de madrugada com uma sensação pavorosa tinha certeza que tinha algo no meu quarto que não era humano nem animal, não sei se você já sentiu isso, mas eu em dados momentos discirno muito bem, fico extremamente incomodado, desconfiado e uma reação corpórea de arrepio me toma, por favor depois não vá dizer que quando se arrepia é sinal de algo, enfim orei não o bastante e me deitei virado para cima, me cobri parcialmente, aí que foi interessante quando comecei a cochilar algo de forma brusca puxou o lençol com um solavanco, levantei ajoelhei-me e com autoridade repreendi aquilo que me incomodava. Precisamos estar atentos a essas situações e discerni-las com sabedoria e prudência.


Tudo o que nós geramos nos transforma e nós transformamos tudo o que geramos. (Lc. 1:42)

Observe a saudação de Isabel a Maria, ....” Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre”...., agora pare um pouco pra pensar no seguinte questionamento, Maria passou a ser bendita porque estava gerando o filho ou ela é escolhida para gerar o filho porque ela já é bendita? As duas afirmativas são corretas, é lógico, você está pensando obviamente que Maria somente seria Bendita porque carregava ali em seu ventre o Redentor da humanidade, porque era Jesus, o filho de Deus, o Deus feito carne. Até aí ótimo, tudo certo, mas porque ela é bendita por ser a escolhida? Maria era bendita não porque era única, ou possuía algo que a diferia das demais mulheres, ela poderia ter recuado, ter tentado tirar a criança, o que quero dizer é que Maria é bendita só por único motivo “A GRAÇA DO SENHOR” (Lc. 1:30), é por isso, entendo que pela graça do Senhor até aquilo que geramos ou é gerado, o que acontece conosco no decorrer do caminho, essas interrupções, pela GRAÇA DO ALTÍSSIMO podemos transformar. ALELUIA!!! GLORIA A DEUS!!!

Para concluir, e antes que eu me esqueça para os críticos de plantão, isso aqui não tem nada com Maria, ela serve apenas de exemplo, tem sim com Deus, enfim concluindo absorvo duas importantes lições disso tudo, devemos depender do Senhor em tudo, “crendo que aquele que prometeu é fiel para cumprir”, a bíblia nos diz que .....”Porque desde a eternidade ainda não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu Deus além de ti, que trabalha por aqueles que nele espera”....., e também diz que, .....”E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei”......
É mas não fico só neste ponto precisamos depender de Deus crendo que Ele é capaz de cumprir todas as promessas mas em segundo lugar precisamos ter atitudes, precisamos “pagar pra ver”, mesmo sabendo que poderemos sofrer preconceitos como os que Maria sofreu, mas disse ....“Aqui está a serva do Senhor, que se cumpra em mim conforme a tua palavra”...., ou como Josué e Calebe disseram: ....”Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela”...., compreendo que só assim romperemos com essa intermitência em nossas vidas e assim seremos plenos.



Com Amor e Carinho, Flávio Filho.