quarta-feira, 7 de novembro de 2007

POEMA

Na luz que me ofusca,
Brilhante como o sol de pólo a pólo,
Agradeço a Deus que sei existir,
Por Cristo o conquistador da minha alma.

Desde que o curso das circunstâncias é Dele,
Não estremeço nem grito em voz alta.
Sobre essa regra que os homens chamam de acaso
Minha fronte se inclina alegremente.

Para além desse lugar de pecado e lágrimas
A vida com Ele! E Dele a ajuda,
Apesar da ameaça dos anos,
Me mantém, e me materá destemido.

Não temo embora estreita a porta,
Ele apagou do livro o castigo
Cristo é o mestre do meu destino,
Cristo é o Capitão da minha alma.


Dorothea Day